segunda-feira, 26 de abril de 2010

Experimentos...

APRIMORE – PROGRAMA DE APRIMORAMENTO EM PSICOLOGIA

Convida para as oficinas de Kleber de Almeida Soares





Teatro Com-Ciência:


Descondicionando o pensamento através da arte



O projeto “Teatro Com-Ciência” visa contemplar algumas práticas das Artes Cênicas com conhecimentos da Psicoterapia, Filosofia Oriental e do Psicodrama. Através da linguagem cênica, textos e técnicas de improvisação, co-criaremos um ambiente para experimentar o repertório criativo existente em cada um.

Recomendado a todos em busca de autoconhecimento e ampliação da consciência para autotransformação, assim como para aqueles que desejam conhecer diferentes modos de trabalhar em/com grupos. Não é necessário ter experiência em teatro.





16 maio 2010

domingo, 14-18h



Músico-Drama: A Sonoridade Interior

O encontro tem como objetivo experimentar a influência de diferentes ritmos e sonoridades, permitindo a ampliação do estado criativo. Aguçar a sonoridade interior a partir da escuta dos sonidos externos.



13 de Junho 2010

domingo, 14-18h



O Corpo em Cena: Bioenergética e a Espontaneidade

O trabalho busca ampliar o repertório criativo através de práticas terapêuticas corporais articuladas à metodologia psicodramática do Teatro Espontâneo.



20 junho 2010

domingo, 14-18h



Drama-Curtas: Diálogos entre o Cinema e o Psicodrama

Sessão de Teatro Espontâneo e Teatro de Reprise a partir da exibição de uma seleção de curta metragem.





Kleber de Almeida Soares é Ator, Psicólogo e Psicodramatista. Atua como psicoterapeuta atendendo em consultório e instituições de Saúde mental em processo individual e de grupo. Ministra oficinas de jornal dramatizado e jogos dramáticos em empresas. Facilitador de cursos de teatro desde 2001. Membro da equipe de psicoterapeutas do Aprimore e da Sociedade de Psicodrama de São Paulo.



Inscrições: Através de pagamento na sede do Aprimore ou depósito bancário (Banco Itaú, Agência 2925, Conta poupança 11110-2/500, CPF 292.297.168-63). Favor encaminhar comprovante de depósito.



Investimento: Preço por oficina: R$45

Desconto para inscrições até uma semana antes da oficina: R$35

Desconto nas inscrições para as 3 oficinas: R$90, válido até 14/05/10



Informações: Tel. 3875-5296, com Cintia



Local: R. Dr. Paulo Vieira 363, Sumaré - São Paulo (Metrô V. Madalena)



Vagas limitadas. Certificado de presença fornecido mediante solicitação.



http://www.aprimore.com.br/

quarta-feira, 21 de abril de 2010

O modo próprio de Ser

A fenomenologia ontológica de Martin Heidegger vai tratar do que seria o fenômeno do ser. Para isso ele parte de uma tentativa de compreensão do que seria singular no ser humano. Para o pensador alemão o homem existe, diferente das coisas que apenas são, e tem que dar conta da sua própria existência. De acordo com isso, o ser humano é o ser-aí, (Dasein), que já se encontra no mundo, sempre aberto para compreendê-lo.

O homem é essa abertura para algo que lhe é presente. Essa compreensão de mundo sempre se dá de um modo, sempre traz consigo um sentido, um jeito de se perceber o mundo e o homem. Logo, o homem ao interpretar o mundo, já se interpreta na relação estabelecida. Essa forma de ser está dentro de uma rede significativa que seria o modo de ser deste homem no mundo. O modo de ser no qual o homem se relaciona não é fixo, mas sempre mutável por ser uma construção continua junto ao mundo. Ao mesmo tempo em que o homem não existe sem o mundo (e por isso a palavra ser-aí, ou ser-no-mundo, inseparáveis, escrita assim para falar do ser homem), também não existe sem os outros seres humanos, por isso, uma das características do ser-no-mundo é ser-com-os-outros.

O homem seria essa abertura para o mundo no qual já está, seria uma clareira onde as coisas que se mostram podem aparecer e serem compreendidas, dotadas de sentido. O Dasein sempre se abre de uma maneira, que varia. Porém, conforme Heidegger (1999): “Sendo sempre o mesmo, possui nas muitas alterações, o caráter de próprio”. Nesse contato com o mundo, o Dasein vê o que ele mesmo é, ao mesmo tempo em que vê o que não é. Esse não ser ele mesmo não é ausência de ser, mas indica um determinado jeito de ser do Dasein, como a perda de si próprio, por exemplo.

O Dasein, nesse ser-com-os-outros, não dá conta sozinho do seu próprio ser, mas está sob a tutela dos outros (Heidegger, 1999). Não é ele próprio que é, os outros lhe tomam o ser. Assim se delineia a noção de modo próprio ou impróprio do ser. O Dasein sente que o modo como está sendo no mundo é uma forma bem própria dele, que está sendo autêntico; ou pode sentir que está sendo de um modo que não é seu; ou mesmo nem sentir, pensar-se sendo si mesmo enquanto segue com todos.