segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Pensamento : Criando prosperidade.


Vejamos o que a ciência, em particular a física, tem a dizer sobre a natureza do universo que habitamos, a natureza do corpo humano, a natureza de nossa mente e a relação entre os três.

Segundo os físicos que estudam o campo quântico, todas as coisas materiais – sejam automóveis, corpos humanos ou notas de dinheiro – são feitas de átomos. Esses átomos, por sua vez, são feitos de partículas subatômicas, que, por sua vez, são flutuações de energia e informação num imenso espaço de energia e informação.

(...) Sintetizando, posso dizer que a conclusão fundamental dos estudiosos do campo quântico é que a matéria-prima do mundo não é material, as coisas essenciais do universo são não-coisas. Toda a nossa tecnologia baseia-se nesse fato, que faz cair por terra a atual superstição do materialismo.

Aparelhos de fax, computadores, televisores – todas essas tecnologias só são possíveis porque os cientistas não acreditam mais que o átomo, a unidade básica da matéria, seja uma entidade sólida. Um átomo não tem nada de sólido. Ele é uma hierarquia de estados de informação e energia em uma vastidão de possíveis estados de informação e energia.

A diferença entre duas coisas – como a diferença entre um átomo de chumbo e um átomo de ouro – não está no mundo material. As partículas subatômicas como prótons, elétrons, quarks e bosons que constituem um átomo de outro ou de chumbo são exatamente as mesmas. Além disso, embora as chamemos de partículas, elas não são materiais, e sim impulsos de energia e informação. O que torna o ouro diferente do chumbo é a organização e a quantidade desses impulsos.

Toda criação material é estruturada a partir de informação e energia. Todos os eventos quânticos são basicamente flutuações de energia e informação. E esses impulsos de energia e informação são as não-coisas que constituem tudo o que consideramos coisa ou matéria.

Portanto, fica claro que não apenas o estofo essencial do universo é uma não coisa, mas também que ela é uma não-coisa pensante! Afinal, o que é um pensamento senão um impulso de energia e informação?

Achamos que os pensamentos só acontecem dentro da nossa cabeça, mas essa impressão deve-se ao fato de os percebermos como algo estruturado linguisticamente, que é falado em nossa própria língua. Todavia, esses mesmos impulsos de energia e informação que vivenciamos como pensamentos – esses mesmos impulsos – são a matéria-prima do universo.

A única diferença que existe entre os pensamentos que estão em minha cabeça e os que estão fora dela é que eu percebo os primeiros em termos estruturados linguisticamente. Contudo, antes de um pensamento tornar-se verbal e ser expresso como uma linguagem, ele não passa de uma intenção e, mais uma vez, é apenas um impulso de energia e informação.

Em outras palavras, num nível pré-verbal, toda a natureza fala a mesma língua. Somos todos corpos pensantes num universo pensante. E assim como o pensamento se projeta das moléculas do nosso corpo, os mesmos impulsos de energia e informação projetam-se como eventos espaço-tempo em nosso ambiente.

Por trás da roupagem visível do universo, além da miragem das moléculas, da maya – ou ilusão – do que é físico, jaz uma matriz una, invisível, feita de nada. Esse nada invisível silenciosamente orquestra, instrui, orienta, governa e obriga a natureza a expressar-se com infinita criatividade, infinita abundância e inabalável exatidão em uma miríade de estilos, padrões e formas.

As experiências da vida são o movimento contínuo dessa matriz do nada, desse movimento contínuo tanto do corpo como do meio ambiente. São nossas experiências de alegria e tristeza, de êxito e fracasso, de fortuna e pobreza. Todos esses eventos são aparentemente coisas que nos acontecem, mas, em níveis mais primordiais, somos nós que as fazemos acontecer.

Os impulsos de energia e informação que criam nossas experiências refletem-se em nossas atitudes diante da vida, e nossas atitudes são o resultado e a expressão dos impulsos de energia e informação que nós mesmos geramos.

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