domingo, 16 de março de 2008

Relato de um teatro espontâneo.

Como traduzir sentimentos, sensações e pensamentos em palavras, movimento e ação ?
Como ator de teatro, penso e defendo internamente uma certa coerência de roteiro, um sentido de contexto, um tempo concensual sem falar na "imaginação coletiva" em sintonia entre os atores: "acredite no que estou aqui-agora acreditando."
Amor liquido, espetáculo de teatro espontaneo, mas não só uma técnica do psicodrama Claudia Fernades procura criar um clima favorável com personagens, cenário, sonoplastia, figurino e luz, para que venha a se desvelar um espetáculo sem um roteiro previamente definido.
Posso pensar que tal espetáculo como precesso de co-construção entre; diretor, atores, ator-platéia, e platéia em interação com os outros elementos cênicos, pode proporcionar um terreno fértil para que a espontaneidade e criatividade de cada membro podendo transformar antigas respostas ao mundo em ações, sentimentos e pensamentos mas autênticos.
Pensar sobre as relações amorosas na conteporaneidade é pensar na qualidade dos encontros e desencontros em mim.
Não vivo fora do tempo .
sinto, precebo, compreendo
- Oh escritór: quem é esse personagem que aparece no roteiro ?
- Acho melhor deixa-lo falar por-si.
- Se assim o Sr. desejar...

Sou tudo, de todas as maneiras a todo momento...
Nos ultimos tempos tenho feito um esforço enorme pra me livrar da minha familia, da minha "educação" da minha religião, do meu dinheiro, dos meus livros, da " pqp".
No começo do dia eu olho no espelho, já quando chega o final, esqueço o que eu vi e começo tudo de novo.
meu maior medo é: Ser eu mesmo.
Sou uma pessoa nova a cada dia, de todas as maneiras a todo momento...
por que se eu ficar preso a mim mesmo é iguá a morrer.

Nenhum comentário:

Postar um comentário